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Geopolímeros são materiais resultantes da reação de aluminossilicatos com uma solução alcalina de hidróxido e/ou silicato e historicamente são usadas como hipóteses para se explicar a resistência das pirâmides do Egipto. Esses materiais, tem bases fortes silício e alumínio, semelhantemente, ao cimento Portland, no entanto os geopolímeros oferecem maior resistência mecânica e química e sem contar com tempo de suporte de diferentes cargas. Moçambique é um país que tem enfrentado nos últimos anos eventos naturais extremos, causando destruição de infraestruturas, e com o desenvolvimento de materiais geopoliméricos pode ser alternativa de resiliença a interperies e fenómenos naturais extremos que assolam frequentemente o país. O processo de produção de geopolímeros, consistiu em argila verde, bentonite organofilisadas com hidróxido de sódio (NaOH). Vale salientar que todos materiais são locais e de baixo custo. A síntese baseou-se na mistura em proporções de 50% das argilas com variações de concentração de NaOH de 5 a 10 molares, e posterior submetidas o processo de encruamento no labororio num período variado de 2 a 30 dias. Tendo se concluido que, os geolímeros formam-se na reação no primeiro dia e e ao londo do tempo desenvolvem a resistência interna.