O gás radioactivo radão-222, é um gás incolor, inodor e insípido, que não pode ser detectado pelos cinco sentidos do homem, com um período de semi—desintregação (T1/2) de 3,82 dias, é resultante do decaimento radioactivo de urânio e tório e é responsável por uma dose média anual de 2,4 mSv correspondente à 55% de dose de radiação que o homem está exposto na terra por radioactividade natural. O presente trabalho visa medir os níveis de radão em ambientes fechados onde decorrem as actividades laborais. Para o efeito utilizou se o método de detecção activa do radão, por meio de  um detector de radão o RadonScout Plus. Escolheu se um local de trabalho onde as actividades laborais decorrem das 7:30H às 15:30H e as medições foram realizadas de 09 de Maio de 2016 à 19 de Junho de 2016 na Escola Secundária de Magoanine “A” no modo curto. Para a obtenção dos resultados usou-se seis (6) métodos diferentes de cálculo de dose de radiação devido ao radão. A média da concentração de radão é de 10 ± 4 Bq/m3, correspondente a uma dose efectiva anual de 0,395 mSv/ano (método de Chouby & Ramola, 1997), 0,252 mSv/ano (método da UNSCEAR, 2000b), 0,202 mSv/ano (método de Orgun et al, 2008), 0,323 mSv/ano (método Martiz, et al, 1998), 0,5 mSv/ano (método de CEC, 1990) e 0,098 mSv/ano (método da UNSCEAR, 2000a), este valores de dose anual efectiva estão abaixo dos recomendado pela ICRP para a exposição ao radão (3—10 mSv/ano) logo pode se dizer que a dose de radiação devido ao radão na Escola Secundária de Magoanine “A” está abaixo dos limites estabelecidos, mas efeitos de radiação a baixas doses podem levar ao surgimentos de cancro e o radão é responsável pelo surgimento do cancro de pulmão em não fumantes.

Palavras-Chave: Radão, concentração de radão, cancro de pulmão, dose equivalente anual.