Última alteração: 2018-08-15
Resumo
1. Introdução
Em Inhaca, na baía de Maputo, verificou-se um problema crucial: O Farol de Inhaca (de navegação marítma) não é abrangido pela rede eléctrica de distribuição pública devido à sua localização (cerca de 9 km da comunidade), dificultado, assim, o seu pleno funcionamento.
Como solução o INAHINA (Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação) adquiriu um kit de energia fotovoltáica para o farol. Contudo, em dias nublados ou com nevoeiro este deixa de funcionar, contrariando as normas internacionais da marinha que pressupõem um máximo de 48h de reacendimento do farol. Por outro lado, a casa do faroleiro (guarda) não foi abrangida. Isto faz com que este fique por muito tempo num local sem energia eléctrica não podendo carregar o telemóvel e garantir sua comunicação com a central ou com suas famílias.
2. Objectivos
Constituem objectivos deste trabalho os seguintes:
- Redimensionar o sistema fotovoltáico para o farol de Inhaca; e
- Dimensionar um sistema fotovoltáico para a casa do faroleiro;
3. Metodologia
Constituem metodologias deste trabalho as seguintes:
- Observação directa e levantamento de informação;
- Simulação e análise de resultados;
- Elaboração do relatório final;
4. Resultados
Redimensionamento do sistema fotovoltáico para o farol de inhaca e a casa do faroleiro que permitirá a redução do tempo de espera das manobras por parte dos navegadores da baia de Maputo, bem como melhorar condições de trabalho do faroleiro.
5. Conclusões
Concluíu-se que:
- Não será necessário trazer a uma linha da rede pública de distribuição junto ao recinto onde está instalado o farol, porém a utilização da fonte alternativa (energia fotovoltaica), já existente pode ser redimensionada para garantir eficácia do sistema.
Autores: Muebe, Paulino Victorino Rodrigues1; Cossa, Alexandre José Camilo2; Muzamane, Hélio Augusto3