Última alteração: 2025-06-17
Resumo
TÍTULO: BIOBANCO DE BIODIVERSIDADE ANIMAL: INOVAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO TECNOLÓGICA PARA PESQUISA EM MOÇAMBIQUE
Autores: I. Gomes Jantilal, C. Bento, A. Guissamulo, L. Chuquela, L. de Araújo, N. Cangi Vaz
Afiliação:
- A. Guissamulo: Centro de Biotecnologia, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique. Email: almeida.guissamulo@hotmail.com
- C. Bento: Museu de História Natural, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique. Email: bentomcarlos@gmail.com
- I. Gomes Jantilal: Centro de Biotecnologia, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique. Email: iara.m.gomes@uem.ac.mz
- L. Chuquela: Museu de História Natural, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique. Email: lucilia.chuquela@uem.mz
- L. de Araújo: Centro de Biotecnologia, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique. Email: lalculete@gmail.com
- N. Cangi Vaz: Centro de Biotecnologia, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique. Email: nidia.cangi@gmail.com
Introdução/Contextualização: A pesquisa em biodiversidade exige infra-estruturas tecnológicas avançadas. Em Moçambique, a lacuna de uma plataforma centralizada para preservação de amostras da fauna é preenchida pelo Biobanco de Biodiversidade Animal. Esta iniciativa conjunta do Centro de Biotecnologia e do Museu de História Natural da Universidade Eduardo Mondlane visa impulsionar a inovação e a transformação tecnológica na investigação biológica nacional.
Objectivos: O Biobanco de Biodiversidade Animal actua como infra-estrutura tecnológica estratégica para facilitar estudos genéticos complexos, padronizar a recolha e preservação de amostras, e promover a inovação na gestão de recursos da fauna. O Biobanco visa fornecer uma base tecnológica robusta para a investigação, capacitando novas abordagens e descobertas científicas em Moçambique.
Metodologia: Desde 2021, este Biobanco recebe e processa amostras biológicas (tecidos, sangue, fezes) de fauna selvagem diversa. A metodologia assenta em Procedimentos Operacionais Padrão rigorosos para biossegurança, qualidade e gestão de dados. O Biobanco dispõe de infra-estrutura de frio e ultrafrio com backup, equipamentos de biologia molecular de ponta e expertise técnica. Este sistema garante a integridade e rastreabilidade das amostras para investigação de alto nível.
Resultados: Em fase inicial, o Biobanco de Biodiversidade Animal estabeleceu-se como repositório crucial de material genético da fauna moçambicana, com mais de 300 espécimes terrestres e 400 aquáticos. A implementação desta infra-estrutura tecnológica avançada modernizou abordagens de pesquisa, facilitando estudos genéticos e moleculares. O Biobanco representa uma transformação na gestão e acesso a recursos biológicos, sendo uma plataforma para o desenvolvimento de novas aplicações biotecnológicas e capacitação em técnicas laboratoriais sofisticadas.
Conclusões: O Biobanco de Biodiversidade Animal é um catalisador de inovação e transformação tecnológica em Moçambique. Sua infra-estrutura de ponta e protocolos padronizados fortalecem as capacidades de investigação do País, permitindo o avanço do conhecimento científico e a exploração de novas soluções biotecnológicas para a conservação e o desenvolvimento sustentável.
Modalidade de Comunicação: Poster
Palavras-chave: Biobanco, Inovação, Biotecnologia, Infra-estrutura Científica