O presente trabalho de pesquisa teve como objectivo avaliar o desempenho de in vitro plântulas de batata reno para a formação de microtubérculos em três diferentes formulações de meios de tuberização. Foram desenvolvidos três tipos de meio em duas variedades (Laldás e Angónia). Nesta pesquisa, foi usado um delineamento inteiramente causalizado assente a um esquema factorial de 2x3, com 6 tratamentos e 10 repetições. E a repetição consistiu em um frasco de vidro contendo 4 plântulas. Os dados de número médio de microtubérculos por tratamento foram analisados estatisticamente, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey com nível de significância de 5% através do Software R Studio com o auxílio do Microsoft Excel. E os dados de tamanho foram transformados em percentagens, em relação ao número total de microtubérculos de todo o experimento e foram submetidos a análise de variância (ANOVA). Os resultados da ANOVA, mostraram que a variedade Laldás destacou-se como a melhor em relação a variedade de Angónia, onde a variedade Laldás obteve maior número de microtubérculos no meio da cultura M3 (5 mg/L de BAP e 80 g/L de sacarose. Os resultados indicam ainda que os meios usados no estudo foram eficientes para induzir a tuberização in vitro da batata reno. Com estes resultados pode se concluir que a adição de altas concentrações de sacarose no meio de cultura faz com que as plântulas estejam em ambientes tóxico devido as concentrações supra óptimas de sacarose e causam a redução da produção de microtubérculos, entretanto, as concentrações mais usadas para induzir a tuberização varia de 60 a 120 g/L de sacarose.