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Introdução: A desidratação do gás natural é uma etapa essencial no seu processamento, pois visa remover o vapor de água presente no efluente gasoso. Essa remoção é crucial para prevenir problemas como corrosão em tubulações, formação de hidratos e condensação durante o transporte. Dentre os métodos existentes, a absorpção com trietilenoglicol destaca-se como o mais comum. Para manter sua eficiência e reduzir custos operacionais, o trietilenoglicol precisa ser continuamente regenerado e reciclado.

Objetivos: O trabalho tem como principal objetivo avaliar formas de optimizar a regeneração do trietilenoglicol no processo de desidratação do gás natural.

Metodologia: A simulação foi realizada utilizando o software Aspen HYSYS, com análise dos seguintes cenários: uso de gás seco (Metano) como gás de extração, uso de i-butano como gás de extração e uso do gás do separador flash como gás de extração. Foram variáveis de estudo:Vazões de trietilenoglicol, gás de extração e queda de pressão na coluna do separador flash.

Resultados: Os resultados da simulação revelam que: O gás seco (Metano) como gás de extração foi o mais eficiente, reduzindo o conteúdo de água de 966.7 mg/Nm³ para 15 mg/Nm³.O i-butano apresentou também bom desempenho, com remoção de água até o nível de 20 mg/Nm³.O gás do separador flash foi o menos eficaz, reduzindo a água apenas até 67.94 mg/Nm³.

Conclusões: O uso de i-butano mostrou-se ser eficiente na regeneração de trietilenoglicol, enquanto o gás do separador flash teve a menor eficácia. Conclui-se que a escolha do gás de extração deve equlibrar eficiência e viabilidade operacional.

Palavras-chave: Trietilenoglicol, Desidratação de gás, Absorpção, Aspen HYSYS.