Em Moçambique, as zonas costeiras e as pescas encontram-se ameaçadas por problemas ambientais e seus impactos. Por outro lado, acções antropogénicas alteram o equilíbrio ecológico e ambienta,o aumento de números de pescadores,a pobreza e dependência do litoral como principal fonte de renda e exploração  excessiva de espécies, torna vulnerável a diminuição de espécies marinhos.O governo e ONGs, tem trazido novas abordagens para garantir a sustentabilidade dos ecossistemas marinhos (programas de Educação Ambiental), onde o foco principal é consciencialização ambiental.Educação Ambiental é percebida como uma das ferramentas existentes para a sensibilização e capacitação da população em geral sobre os problemas ambientais.o estudo procura compreender o processo da influência de Educação Ambiental na adopção de práticas sustentável da Pesca Artesanal nos centros de pesca Costa de Sol e Macaneta.Em termos metodológicos, foram feitas análises quantitativas (estatísticas descritivas, teste t, correlações e regressão logística) e qualitativas (coincidência de padrões e análise estatística textual). Para seleção dos participantes recorreu-se a amostragem aleatória estratificada (pescadores). Quanto a percepção da influência da EA e práticas sustentáveis  mostram que 25% dos pescadores entende que uso de malha adequada é pratica sustentável. As modalidade de partilha de informação mostram que ocorre tanto horizontal (11%) e vertical (22%). A pesca não é apenas  uma actividade de subsistêcia ou económica, mas também cultural e social. As práticas são passadas de geração em geração.A relação entre influência da pesca e anos da prática mostram que 93% dos pescadores resiste à mudanças das práticas devido o seu valor cultural e social.

Palavras-chaves: Educação Ambiental,pratica sustentável,modalidade de partilha de informação.