Introdução

A falta de estudos específicos de classificação do solo do Campo Experimental (CE) da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal (FAEF) leva ao uso de dados desactualizados ou de mapas de pequena escala, resultando em classificações divergentes que confundem os leitores e afectam a planificação de estudos futuros.

Objectivos

- Diagnosticar as manchas, caracterizar e classificar o solo do CE da FAEF.

Metodologia

Em 59 pontos dispostos em malha de 20x20m no Campo Experimental foram reconstituídos os perfis do solo até 1,5m de profundidade, recorrendo a uma sonda de Elderman. Em cada perfil, foi feita a descrição morfológica pelo método da FAO para o diagnóstico e delimitação das manchas do solo. Foi aberto um perfil em cada mancha para descrição completa da morfologia e colheita de amostras de solo para análises laboratoriais físicas e químicas, na base das quais foi feita a classificação do solo seguindo a Legenda da Carta Nacional de Solos, os sistemas Brasileiro de Classificação de solos e da Base de Referência Mundial de Recursos de Solos.

Resultados

O diagnóstico revelou uma mancha de solo com perfil A-AC-C1-C2 dominado pela cor castanho-avermelhada, textura arenosa, estrutura de grau fraco anisoforme sub-angulosa muito fina com consistência branda, friável, não pegajosa e não plástica, um pH de 6 a 7, MO < 1% e CE < 1 dS.m^-1. O Solo classificou-se como (i) Solo derivado do Grés vermelho (Legenda da Carta Nacional de Solos), Cambissolo Háplico Ta Distrófico típico (Sistema Brasileiro de Classificação de solos) e Cambissolo Siderálico Crómico Dístrico (Base de Referência Mundial de Recursos de Solos).

Conclusões

O campo experimental é coberto por uma única mancha de solo com textura arenosa e demais propriedades tipicamente pobres. O solo classificou-se como derivado do Grés vermelho e Cambisolo.

Palavras-chave: Manchas de solos. Propriedades do solo, classificação do solo, Campo Experimental.