Introdução: Moçambique é signatário da Declaração Mundial de Educação para todos, que define que a educação básica e incluindo o ensino superior, deve ser dirigida à satisfação das necessidades básicas de todos os beneficiários. Depois da independência do país em 1975, viu-se sem quadros qualificados em todos sectores para tomar os destinos do país. Isto por insuficiência de pessoal formada e infra-estruturas, neste sentido era impossível pensar-se numa política e/ou estratégia de desenvolvimento do ensino superior em Moçambique. Contextualização: O governo de Moçambique colocou em prática muitas estratégias com o intuito de aumentar a oferta do ensino superior, além de ajustar as instituições às exigências do mercado de trabalho e ao progresso sustentável. Portanto, entender as orientações e iniciativas implementadas nesse sector é essencial para medir os avanços, reconhecer as dificuldades e traçar estratégias que possam ajudar no desenvolvimento da nação por meio do ensino superior. O objectivo principal deste artigo é descrever o percurso da política da expansão do ensino superior em Moçambique. Metodologias: Para a sua materialização optou-se por uma pesquisa bibliográfica que consistiu em consultar matérias que versam sobre a temática em estudo. Conclusão: A pesquisa concluiu que a política e estratégia para expansão do ensino superior em Moçambique, seguiu a política vigente que era a liberalização do mercado, nesta caso abrindo a mão para o sector privado para ser o parceiro do Estado na educação. Outrossim, o Estado moçambicano tem um desafio de supervisionar de modo que as Instituições de Ensino Superior sejam públicas ou privadas garantam um ensino de qualidade, de modo que os graduados sejam quadros qualificados e competir no mesmo pé de igualdade com os graduados das universidades da região e internacionais.

Palavras-Chave: Políticas; Educação;  Ensino Superior e Qualidade.