Resumo

CANAIS E MARGENS DE COMERCIALIZAÇÃO NA CADEIA DE FRANGO CONGELADO NO SUL DE MOÇAMBIQUE (2021-2023)

M. Nhantumbo Júnior[1]

A. Ndava[2]

J. Joaquim[3]

N. Rosário[4]

Introdução

O presente artigo analisa os canais e margens de comercialização na cadeia produtiva de frango congelado na região Sul de Moçambique no período 2021 a 2023. O estudo verifica a capacidade competitiva dos produtores nacionais de modo a identificar estratégias que possam ajudar o sector avícola e a cadeia de valor do frango congelado a obter espaço no mercado interno e internacional.

Objectivo

Analisar os canais e margens de comercialização na cadeia produtiva de frango congelado na região Sul de Moçambique, apresentado aspectos relevantes para a avaliação da eficiência da mesma.

Metodologia

A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa e quantitativa e a recolha de dados foi feita mediante a aplicação de entrevistas e questionários. As entrevistas semiestruturadas eram direcionadas aos criadores de frangos de corte e aos retalhistas do frango congelado, por sua vez, o questionário foi dirigido ao gerente da empesa Higest Moçambique, Lda e do matadouro do Frango Nacional.

Resultados

Os resultados da pesquisa mostraram que o frango produzido pelos produtores comerciais é destinado aos matadouros e, o produzido pelos pequenos criadores destina-se ao mercado do frango vivo. Constatou-se ainda que a cada 100,00MZN gastos pelos consumidores na compra do frango congelado, os produtores têm se apropriado de 82,87MZN e os agentes de comercialização do grossista e retalhista de 19, 80MZN.

Conclusões

A pesquisa constatou que a comercialização do frango é feita por criadores comercias, assim como pelos pequenos criadores. Os criadores comercias comercializam o frango para os matadouros e os pequenos criadores para o mercado do frango vivo. As margens de comercialização total, do grossista e do retalhista e a participação do produtor foram na ordem de 19,80%, 7, 47%, 12,44% e 82,87%, respectivamente.

Palavras-chave: Produtor comercial, Participação do produtor, mercado informal.

[1] Universidade Eduardo Mondlane, Departamento de Agricultura, Moçambique, Chibuto,mj189274@gmail.com

[2] Universidade Eduardo Mondlane, Departamento de Agricultura, Moçambique, Chibuto, alexndava92@gmail.com

[3] Universidade Eduardo Mondlane, Departamento de Agricultura, Moçambique, Chibuto, joanamatusse@yahoo.com.br

[4] Universidade Eduardo Mondlane, Departamento de Agricultura, Moçambique, Chibuto,nemaro17@gmail.com