INTRODUÇÃO: O presente estudo aborda as frutas nativas de Moçambique.

OBJETIVO: Avaliar o conhecimento, percepção e consumo de frutas nativas, em alunos de algumas escolas pré-universitárias. METODOLOGIA: a metodologia consistiu na recolha de dados através da distribuição de questionário aos alunos, com questões previamente elaboradas, sobre conhecimento e consumo de (7) frutas nativas mais comuns, tendo como base a percepção dos benefícios do consumo destas frutas, bem como conhecer as características sociodemográficas dos alunos. O dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences SPSS versão 21.0. Estatísticas descritivas e testes de associação foram realizadas a um nível de significância de 5%.

RESULTADOS: Os estudo abrangiu no total 244 alunos com idades que variaram entre 16 a 18 anos com uma média de 17 anos. Deste total, 85 (35%) era do sexo masculino e 159 (65%) do sexo feminino, onde 139 (57%) frequentavam a 11a classe e 105 (43%) a 12a classe. As frutas nativas mais conhecidas foram: malambe, massala, tindziva, mapfilwa e maphsisha com intervalos de 58% a 100% de citação, para o conhecimento, e 42% a 95% para o consumo. As frutas nativas mencionadas, como as menos conhecidas e consumidas foram a mavungwa e macuacua, com intervalos de 11% a 30% de citação para o conhecimento e 7% a 22% de citação para o consumo.

CONCLUSÃO: Deste estudo foi possivel concluir que existe um conhecimento, percepção e consumo de frutas nativas em alunos destas escolas.

PALAVRAS-CHAVE: Frutas nativas, conhecimento, consumo e alimentação dos adolescentes.