Última alteração: 2025-07-04
Resumo
Introdução: As tarefas domésticas e a maternidade têm tido impacto na inserção e permanência no emprego, apesar da OMS (2010) recomendar amamentação exclusiva até ao sexto mês e durar no mínimo até dois anos, pois a licença de maternidade proposta pela Lei n.º 13/2023 da Constituição da República de Moçambique, não é compatível com os meses propostos pela OMS.
Objectivo compreender os desafios que as Docentes e do Corpo Técnico Administrativo (CTA) enfrentam na conciliação da amamentação com suas funções no Campus Universitário Principal da UEM.
Metodologia: estudo qualitativo como análise documental de caso e entrevistas semiestruturada.
Resultados: A amamentação é complexa e que a falta de instalações de lactação, licença-maternidade insuficiente, fraco apoio dos chefes e dos colegas de trabalho, falta de local e tempo adequado para ordenhar e armazenar o leite materno, distâncias longas entre o trabalho e domicílios, para a mãe concorrem para que as docentes e CTA tenham limitações para conciliar estas áreas da vida.
Conclusão: O apoio das docentes e CTA precisa de atenção dos fazedores de políticas, pois afecta, negativamente na continuidade do aleitamento materno e na trajetória profissional da mulher.
Palavras chaves: Amamentação, Docentes e CTA; UEM