Última alteração: 2025-07-18
Resumo
D. Chutumia
Instituto Superior de Transportes e Comunicações, DCB-ISUTC, Moçambique, Maputo
dchutumia2010@gmail.com
E. Mariano
Antropóloga, Docente e Investigadora no Departamento de Arqueologia e Antropologia, Faculdade de Letras e Ciências Sociais, Universidade Eduardo Mondlane, Moçambique, Maputo.
RESUMO
A desigualdade de género na força laboral é um fenómeno global, e Moçambique também enfrenta esse desafio. Esta pesquisa investiga as desigualdades de género no acesso, permanência e progressão das mulheres em áreas dominadas por homens, com foco na engenharia civil. Baseando-se nas teorias de Holland e Bourdieu, a análise considera estereótipos vocacionais, violência simbólica e disputas pelo poder simbólico no contexto educacional e profissional. A metodologia qualitativa incluiu entrevistas com estudantes finalistas e engenheiras formadas pelo Instituto Superior de Transportes e Comunicações (ISUTC). Os resultados revelam que, embora haja avanços, persistem barreiras simbólicas e estruturais que limitam as oportunidades educacionais e profissionais das mulheres. Conclui-se que ainda é necessário desconstruir estereótipos de género e melhorar as condições de acesso e retenção feminina em profissões marcadamente masculinas.
Palavras-chave: mulheres na construção civil, estereótipos, oportunidades educacionais, mercado de trabalho.