Última alteração: 2025-06-30
Resumo
Introdução/Contextualização
Este artigo explora o papel fundamental da literatura, poesia e oralidade moçambicana na disseminação de ideias nacionalistas, resistência cultural e na formação de uma identidade coletiva anti-colonial durante o processo de descolonização. A literatura moçambicana, especialmente através das obras de escritores influentes, tornou-se um poderoso instrumento de mobilização e conscientização das massas, inspirando a luta pela independência e a construção de uma nação livre.
Objectivos:
- Destacar como a literatura e a oralidade foram ferramentas artísticas e políticas, contribuindo para a construção do nacionalismo em Moçambique.
- Demonstrar como esses elementos culturais plantaram as sementes da independência e moldaram a identidade nacional moçambicana.
Metodologia
Análise aprofundada de obras literárias de autores moçambicanos como José Craveirinha, Noémia de Sousa e Luís Bernardo Honwana, e das tradições orais, como as histórias contadas pelos griots.
Resultados
A literatura moçambicana, especialmente a poesia de Craveirinha e a prosa de Honwana, misturou tradições africanas com resistência política, expressando a dor da opressão colonial e a esperança de um futuro livre. A oralidade desempenhou um papel crucial na preservação e disseminação de histórias e tradições que reforçaram a identidade cultural e a resistência anticolonial.
Conclusões
A literatura e a oralidade foram instrumentos políticos que contribuíram significativamente para a construção do nacionalismo em Moçambique, plantando as sementes da independência e moldando a identidade nacional.
Palavras-chave: Literatura moçambicana, nacionalismo, resistência cultural, identidade coletiva, descolonização, poesia, oralidade.
Área Temática: Cultura, Sociedade, Educação e Informação.