Última alteração: 2023-08-08
Resumo
M. E. Machipane
- 1. Objectivo
Descrever o mecanismo fisiológico da indução do acido acético a tolerância a seca nas plantas.
- 2. Materiais e Métodos
Revisão bibliografica obtida de artigos e livros publicados entre 2010 a 2021 sobre mecanismos e respostas das plantas a variações ambientais, especificamente variações hídricas (seca).
- 3. Resultados
Nas plantas como noutros organismo, agua constitui a maior porção do volume celular, e o mais limitante. Somente 3% são usados para processos vitais. Em condições ambientais adversas, as plantas podem desenvolver mecanismos que lhes permitem sobreviver. A adaptação e um mecanismo que envolve mudanças genéticas, transmitidas de geração em geração, (seleção natural), enquanto que a plasticidade fenotípica as plantas alteram directamente a sua fisiologia e morfologia revertendo-se assim que as adversidades cessarem. Em defitic hídrico há activação da enzima HD6, que os genes responsáveis pela biossíntese do acido acético. O acido acético vai desencadear reações em cascata que levam a activação de genes responsáveis pela produção de hormona acido jasmónico, que vai activar os genes que conferem tolerância a seca. E estudos recentes demonstram que a aplicação exógena do acido acético confere a tolerância a planta a partir do mesmo mecanismo. Sendo um mecanismo que pode ser explorado para fazer face as adversidades de produção relacionados com as mudanças climáticas.
- 4. Conclusões
A plasticidade fenotípica, tem sido um dos mecanismo muito estudados na área da fisiologia e biologia molecular. Portanto a aplicação deste método de indução a tolerância as plantas pode ser uma estratégia para mitigar os efeitos da seca e perdas de productividade nas culturas alimentares, contribuindo para a segurança alimentar, nutricional, e também reforçando a resiliência, com geração de receitas e redução dos riscos agronómicos e climáticos.
Palavas Chaves: Plasticidade fenotípica, acido acético, deficit hídrico, e tolerância.