Introdução

Doenças emergentes é um problema de saúde cuja incidência cresceu nos últimos anos, elas são transmitidas por vetores que são causadas por patógenos e parasitas em populações humanas. Em Moçambique, a malária é a principal causa de problemas de saúde, sendo responsável por 40% de todas as consultas externas é também a principal causa de mortalidade nos hospitais do país, ou seja, de quase 30% de todos os óbitos registados. Este estudo visa determinar a viabilidade de realizar sorovigilância integrada para malária, VPD e outras doenças infecciosas. Os dados apresentados são resultado da análise laboratorial feita no laboratório de referência do Instituto Nacional de Saúde, com destaque para a Malária, Dengue e Chikunguya.

Metodologia

Este é um estudo transversal conduzido na provincia da Zambézia no mês de Abril em 2021. A população do estudo é uma subamostra selecionada aleatoriamente nos conglomerados do SIS-COVE, os quais são representativos a nível provincial e com uma média de 300 agregados familiares cada. O estudo conta com uma amostra de 4.500 indivíduos, estes estão distribuídos por 3 faixas etárias e com mesma proporção (6-59 meses de idade, 5-17 anos e 18-49 anos).

Resultado

Após as análises laboratoriais feitas, foram obtidos os resultados da pesquisa em que a Malária falciparaum e Chikungunya tiveram  a maior contaminação para os individuos de maior idade para as faixas etárias dos 18 aos 49 anos, e a Chikungunya mostrou-se mais predominante em relação a Dengue com maior seroprevalênvia no sexo feminino e maior ocorrencia na zona rural.

Conclusão

A Zambézia é uma área de alta transmissão de P.falciparum, particularmente em aglomerados rurais, onde o saneamento do meio não está implementado, o que proporciona um ambiente propício para a proliferação do parasita.

Palavras chaves

Doenças virais, SIS-COVE