Foi avaliado o desempenho produtivo de quatro grupos genéticos de bovinos zebuínos e cruzados em sistema de Integração lavoura-pecuária. Foram utilizados 39 bovinos machos não castrados sendo treze 1/2 Aberdeen Angus x 1/2 Nelore; oito 1/2 Charolês x 1/4 Aberdeen Angus x 1/4 Nelore; treze 1/2 Tabapuã x 1/4 Aberdeen Angus x 1/4 Nelore e cinco 1/2 Tabapuã x 1/2 Nelore, com idade média de 9 meses, e pesos médios iniciais de 167,92 kg; 183,16 kg; 135,58 kg e 131,50 kg respectivamente, foi feita a comparação das médias pelo teste de Tukey, adoptando-se um nível de significância de 5% em um delineamento estatístico inteiramente casualizado. Os animais permaneceram em pastagem rotacionada de Panicum Maximum cv. Tanzânia com taxa de lotação média de 2,79 Unidade/hectare e oferta de forragem de 12,64%, com consumo médio de suplemento proteico-energético-mineral de 0,1% peso vivo na seca e 0,6% peso vivo nas águas. A disponibilidade da forragem foi de 6.440,22 kg matéria seca/hectare. Foi obtido um consumo de matéria seca médio nos diferentes grupos genéticos de 6,89 kg/dia e a eficiência alimentar média de 0,08 kg de matéria seca/ganho médio diário, sem efeito dos grupos genético (P>0,05). No período seco, houve diferença (P<0,05) no ganho de peso apenas entre os grupos angus/nelore (0,419 kg) e tabapuã/nelore (0,295 kg). No período das águas, houve diferença (P<0,05) entre anguns/nelore (0,797 kg) e charolês/angus/nelore (0,636 kg). O consumo de matéria seca e a eficiência alimentar foram semelhantes nos diferentes grupos genéticos deste estudo. Conclui-se que bovinos taurinos apresentam melhor desempenho quando submentidos em condições em melhores condições animais.

Palavras-Chave: Bovinos de corte, ganho de peso, ILP, sistemas integrados.