No presente estudo, avaliou-se a fitotoxicidade e residualidade do glifosato e MCPA isoladamente e combinados com NU-FILM P e HYGRO-STIC no controlo da perpétua (Gomphrena celosioides Mart.), em dois estágios de desenvolvimento. Para o efeito, conduziu-se dois ensaios na estufa, em vasos contendo areno-solo como substrato. O delineamento utilizado foi o completamente causalizado, em arranjo factorial com catorze tratamentos para a avaliação da fitotoxicidade e sete para o efeito residual, ambos com três repetições. Os herbicidas foram aplicados na dose de 4 l/ha e os adjuvantes na dose de 300 ml/ha, aos 33 e 54 dias depois da emergência, isto é, antes e durante a floração, respectivamente. A fitotoxicidade dos herbicidas foi avaliada aos 3, 7 e 14 dias depois da aplicação (DDA) e, após a última avaliação, fez-se a colheita da parte aérea das plantas para a obtenção da massa seca. De seguida, fez-se uma nova sementeira da perpétua nos mesmos vasos para avaliar o efeito residual dos herbicidas. A residualidade dos herbicidas foi avaliada aos 3, 7, 14 e 21 dias depois da nova sementeira (DDNS). No primeiro estudo, os dois herbicidas em estudo proporcionaram um excelente controlo. Contudo, o MCPA começou a mostrar a sua eficiência 3 DDA e, o glifosato 14 dias depois. Os adjuvantes aumentaram significativamente os níveis de controlo dos dois produtos. O estágio antes da floração mostrou ser o melhor período para o controlo da perpétua independentemente do herbicida. Os dois herbicidas mostraram ter um efeito residual excelente, sendo que o MCPA foi mais eficiente por inibir a germinação enquanto o glifosato interferiu com o desenvolvimento das plãntulas da perpétua.

Palavras-chave: Gomphrena celosioides, herbicidas, adjuvantes, efeito residual.