Introdução: A relação entre os factores de risco e o autorrelato da prontidão é um procedimento recomendado não obstante os seus resultados continuam sendo estudados sobretudo para ajudar a tomar decisão da prescrição.

Objectivo: Verificar a associação entre os factores de risco e o autorrelato da prontidão dos sujeitos jovens e adultos para iniciar um programa de exercício que venha a promover o bem-estar e qualidade de vida.

Métodos: 200 sujeitos (37±12.3 anos de idade) voluntários responderam a um questionário de prontidão no formato de entrevista (PARQ) para além das questões de triagem inicial sobre os factores de risco (Histórico familiar de DCV, Pressão Arterial, uso de cigarro, Nível de Diabético e Nível de Actividade Física -NAF). A regressão logística (OR) foi utilizada para análise de dados com recurso ao pacote estatístico SPSS. 22, com 95% IC.

Resultados: os dados indicaram existir associação de risco para o histórico familiar de DCV (OR=2.8; 1.2-7.2); consumo de cigarro (OR=10.2; 1.3-83);) e NAF (sedentária OR=3.3; 1.65-6.6 e moderado OR=9.3; 3.69-23.55) e de proteção para nível de diabetes (-0.85; 0.12-6.17).

Conclusão: A associação entre os factores de risco e a prontidão foi de risco e de protecção sugerindo importância generalizada da inclusão da consulta clinica antes do início de qualquer que seja a intervenção com exercício físico para essa população.

Palavras-Chaves: Factores de risco, exercício físico, intervenção.