O planeamento e gestão ambiental das cidades é uma das principais preocupações subjacentes ao processo de urbanização com o objectivo de tronar a cidade mais crível e sustentável. A conservação das características naturais numa cidade produz um contraste com os ambientes construídos e interfere directamente na qualidade de vida por meio das funções ecológico-ambiental, estética, paisagística, psicológica e também recreativa. O estudo que agora se apresenta tem como principal objectivo compreender a ocupação das áreas verdes na baixa do Município de Maputo (Moçambique), Como primeira abordagem de investigação, recorreu-se a revisão bibliográfica e consulta de cartografia a par de uma recolha de dados censitários. Paralelamente, como forma de confirmar alguns dados empíricos de observação, usou-se a imagem GOOGLE EARTH. Os resultados indicam que há interferência de actividades várias que contribuem para a degradação do tecido urbano desta cidade, maioritariamente de natureza atrópica. Propõe-se que o município zela pela gestão dos espaços públicos aperfeiçoe instrumentos de planeamento e gestão urbana, tendo em conta a escala da cidade, as necessidades básicas dos seus habitantes, bem como todos os que, em regime de migração pendular têm na cidade o seu modo de vida, baseado numa economia formal ou informal, como é característica destas realidades.

Palavras-chave: Maputo (Moçambique), áreas verdes urbanas; planeamento urbano e qualidade de vida