Actualmente tem-se verificado nos mercados ausência do controlo regular da qualidade de açúcar vendido. Hoje em dia existe grande preocupação dos governos de todo o mundo em torno do tema Segurança Alimentar que leva em consideração a qualidade do alimento.

As amostras foram colhidas nos mercados da Malanga e Xipamanine por serem locais muito preferidos pelos citadinos. A metodologia usada foi baseada na revisão bibliográfica de várias fontes, na recolha das amostras, na realização dos ensaios laboratoriais, análise e discussão dos resultados com base nos seus dados estatísticos. As análises da qualidade das amostras colhidas nos dois mercados de Maputo foram realizadas no Laboratório de Engenharias de Moçambique.

Os resultados físico-químicos dos ensaios demonstram a existência de quantidades excessivas de impurezas com valores de 1.6 a 1.9% e 1.7 a 2.1% nas diferentes embalagens de açúcar branco e castanho analisadas nos mercados em estudo. As propriedades físico-químicas de açúcar branco e castanho foram: os valores de humidade (0.0294) e (0.258), cinzas ou resíduo mineral (0.0352)  e (0,0318)(valores médios), índice de refracção (1.3475) e (1,3372)e graus brix (9.8) e (9,7) para o açúcar branco e castanho respectivamente que estavam dentro de padrões nacionais e internacionais. Os valores de cinzas do açúcar castanho (0.258) estão fora do padrão na Norma Brasileira e na Norma Moçambicana esta ausente. A conclusão foi que as diferentes embalagens de açúcar vendido nos mercados em estudo têm qualidade para consumo. Sobre a existência de quantidades excessivas de impurezas, não se determinou a natureza química das impurezas, mas deveria merecer atenção por parte de consumidores na escolha do produto para o consumo e a órgãos competentes.

Palavras-chave:  açúcar, qualidade, mercados,