Conferências UEM, XII CONFERÊNCIA CIENTÍFICA DA UEM 2023: Investigação, Extensão e Inovação no Contexto das Mudanças Climáticas

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INTERVENCAO VETERINARIA PARTICIPATIVA NAS AREAS DE CONSERVACAO TRANSFONTEIRICA : EVIDENCIAS DO PROJECTO PROSULI
maria lorca machalele

Última alteração: 2023-08-05

Resumo


 

Autor:  M.L, Machalele

Co-autores:  A. Chilundo e J.A, Bucuane

As abordagens participativas surgiram como uma forma de responder ao fracasso das abordagens convencionais de cima para baixo. O impulso inicial para o uso das abordagens participativas foi que com a participação e o envolvimento dos membros beneficiários de forma activa gerasse um sentimento de apropriação necessário para alcance da sustentabilidade do projecto.

O pressuposto de que a sustentabilidade dos projectos de desenvolvimento esta enraizada na participação dos beneficiários tem gerado criticas.  Para Arnstein, (1969) focar se na participação apenas   como indicador da sustentabilidade não é suficiente, isso porque a participação é muitas vezes influenciada pelo poder oculto existente em qualquer comunidade, que limita a participação plena.

A presente pesquisa teve como objectivo analisar a intervenção veterinária participativa realizada pelo projecto ProSuli numa Área de Conservação Transfronteiriça (TFCAs) no povoado de Mavunguane. Para tal, na descrição do pacote de intervenção usando técnicas participativas, alicerçada e na revisão bibliográfica.

A intervenção realizada pelo ProSuli, pretendia ajudar a comunidade a controlar a theleriose, que vinha causando morte ao gado dos membros da comunidade. E sendo que esse problema que era sentido por todos, houve a necessidade de se encontrar um modelo de gestão colectiva. Os resultados mostram que foram desenhados três modelos de gestão com a comunidade de forma faseada, e nem destes modelos nenhum funcionou.

No âmbito da intervenção o Projecto preocupou se em responder o problema que era sentido pela comunidade, deixando de lado a necessidade de se fazer um estudo qualitativo que pudesse informar sobre as dinâmicas do poder local. E também não houve consideração diversidade dos criadores dentro da comunidade. Portanto as agencias de desenvolvimento e ONGs, devem garantir  que haja tempo e recursos humanos e financeiros  suficientes para  que as intervencoes veterinarias sejam previamente informados sobre um estudo dinâmica das poder  local.

Palavras chave: Intervenções Veterinárias, Abordagens participativas, ProSuli.