Introdução: A peso da alta incidência, prevalência e mortalidade da tuberculose (TB) em Moçambique, é pouco sabido a respeito do número de profissionais de saúde (PS) hospitalar com tuberculose latente e ativa, embora estejam em maior exposição para infecção pelo Mycobacterium tuberculoses, existe escassez de evidencias entre o risco e a doença, e pode ser associado a fraca triagem ocupacional para tuberculose assim como o grau de percepção do risco ocupacional dentre a classe.

Objetivo: Avaliar o grau de conhecimento e atitudes em medidas de controle e prevenção da infecção pela Tuberculose e o nível de percepção da exposição ao risco ocupacional da doença entre os profissionais de saúde num Hospital de Referência para Tuberculose.

Metodologia: Análise transversal com 147 PS no Hospital Geral da Machava entre Maio de 2021 e Fevereiro de 2023, foram questionados (duas vezes) e submetidos a uma intervenção direta (workshop). Os dados colhidos no tablet por (ODK). Respostas das entrevistas foram documentados associação entre variáveis de pesquisa e perguntas foi determinada usando análise de dados descritiva e de variância usando Stata v.16.1.

Resultados: Médicos com média de variância 5.6 e técnicos de laboratório com 9 exibiram um padrão de atitude positiva e bom conhecimento em medidas PCI-TB, em relação aos outros PS entrevistados. Houve uma forte associação entre conhecimento e atitude positivo ou negativo dentre PS. No entanto, os PS que não receberam treino de PCI-TB desde o início da sua carreira 56% tiveram uma pontuação de atitude abaixo do ideal em relação a exposição para aquisição da doença Tuberculose.

Conclusão: 7 % dos PS tiveram tuberculose, 65% dos PS não tinham treino em PCI-TB .70%  dos PS entrevistados acreditam estar com alto risco de contrair a tuberculose. Existe um necessidade de ter PS mais envolvidos, no treinamento em pratica nas medidas de PCI-TB.

Palavra chave: Tuberculose; Conhecimento; Atitude; entrevistas; Profissionais de Saúde