Conferências UEM, XI CONFERÊNCIA CIENTÍFICA 2020: Investigação, Extensão e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável

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TAMANHO DA QUADRÍCULA PARA O MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL DE PLANTAS DANINHAS
Egas José Armando

Última alteração: 2021-08-03

Resumo


O presente trabalho objectivou mapear a variabilidade espacial das plantas daninhas numa área do cultivo de amendoim. Para o efeito foi conduzido um ensaio em esquema de delineamento experimental completamente casualizado, onde foi estabelecida malha amostral de 50x50 m, onde foram colocadas quatro quadrículas de 1x1; 0,75x0,75; 0,5x0,5 e 0,25x0,25 m2, respectivamente, em 100 pontos amostrais, totalizando 400 pontos em todo o ensaio. Foram amostrados em cada ponto, as espécies: Trapoeraba (Commelina bengalensis L), tiririca (Cyperus agregatus L.) e capim amoroso (Cenchurus echinatus L), capim amargoso (Digitaria insularis L) e capim fino (Brachiaria mutica Forssk). Foram usadas 4 quadrículas com dimensões de 1x1; 0,75x 0,75; 0,5x0,5 e 0,25x0,25 m2 de área. Em cada ponto foi contabilizado o número de plantas de cada espécie dentro da área de cada quadrícula. Os dados colectados foram submetidos ao teste de normalidade, analise da variância, teste de médias e análise geostatística. Os variogramas experimentais e os modelos de ajustes foram ajustados de modo que representassem a magnitude, alcance e intensidade da variabilidade espacial da densidade de planta daninhas. O teste de médias mostrou que as quadrículas de (0,75x0,75) m2 e de (0,5x0,5) m2 são ideias para colecta da densidade da trapoeraba, capim fino, capim amargoso e tiririca, e as quadrículas de (0,25x0,25) m2 são ideais para colecta de dados de densidade do capim amoroso. Os mapas mostraram que a redução da quadrícula apenas apresentou perca de informações a partir de 0.5x0,5 m2, sendo que a quadrícula 0.75x0,75 m2 foi ideal para determinar a variabilidade espacial das plantas daninhas.

 

Palavras chaves: Agricultura de precisão, tecnologia de aplicação e geoestatística