Conferências UEM, XI CONFERÊNCIA CIENTÍFICA 2020: Investigação, Extensão e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável

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INFLUÊNCIA DE PRÁTICAS TRADICIONAIS E PROCEDIMENTOS MÉDICOS SOBRE O RISCO DE INFECÇÃO POR HIV
Mauro Henrique Langa

Última alteração: 2021-07-04

Resumo


Autores: M.H. Langa e M. L. Jeiambe

O presente trabalho tem como objectivo analisar a influência das práticas tradicionais e procedimentos médicos sobre o risco de infecção por HIV. Trata-se de um estudo de caso envolvendo jovens dos 15 aos 49 anos de idade, da província da Zambézia. Os dados foram obtidos do último Inquérito Nacional sobre HIV (2009), realizado pelo Instituto Nacional de Estatística. Metodologicamente o trabalho usou abordagem quantitativa, recorrendo, além da análise descritiva, a aplicação da Regressão Logística com intuído de medir os efeitos destes factores sobre a probabilidade de contracção do HIV.

Os resultados sugeriram que as tatuagens ou escarificações, assim como a partilha de seringa usada preponderam para a contracção de HIV. Assim, pôde-se entender que há necessidade de reforçar as acções que reduzam a vulnerabilidade da contracção do HIV pelas vias identificadas no presente estudo. As questões de género, culturais e alguns procedimentos médicos estão na origem da elevada vulnerabilidade a contracção em particular na Província da Zambézia. Urge a necessidade de se delinear políticas e estratégias que favoreçam a mitigação do vírus faz-se necessário a investigação destes factores sobre a propensão a contracção do HIV

Palavras-chave: HIV; Cultura; Regressão Logística

INFLUÊNCIA DE PRÁTICAS TRADICIONAIS E PROCEDIMENTOS MÉDICOS SOBRE O RISCO DE INFECÇÃO POR HIV