A pandemia de Covid-19  tem se propagado de forma devastadora, causando diversos impactos na sociedade, o que levou os governos a decretar a adopção obrigatória de medidas de isolamento de toda população para conter a transmissão do vírus. Sendo assim, as instituições de nível superior em Moçambique implementaram a educação à distância como alternativa de contingência numa primeira frase e semi-presencial, actualmente. No entanto, o ensino a distância possui filosofia e modelos de educação peculiares, por ende, mas o COVID-1 não deu tempo de capacitação dos docentes para este novo modelo, nem às Instituições para a criação de ambientes próprios de aprendizagem. Diante de tal cenário, os docentes, a nível mundial, tem evidenciado transtornos depressivos, ansiedade generalizada, síndrome de burnout, entre outros riscos ligados a saúde mental. Neste contexto, o presente artigo procura compreender a situação da saúde mental dos docentes universitários em Moçambique, desde a identificação dos factores psicossociais ligados ao Stress laboral, bem como gerar um sistema de estratégias de resiliência. Para tal, será necessário realizar um estudo de paradigma Interpretativo modelo fenomenológico através de entrevistas aos docentes das instituições públicas e privadas do país. Através deste estudo, os gestores universitários podem não só conhecer a realidade de Stress Laboral dos docentes, mas bem também contar com uma base de proposta de estratégias dos próprios docentes orientados a implementação de um plano contenção de Stress Laboral e resiliência psicológica.

Palavras-chave: COVID-19, Resiliência, Stress Laboral, Saúde Mental