O gás natural liquido produzidos em Moçambique são valorizados através da produção de etileno, utilizando simulação de quebra de vapor de etano. Tanto a torre de fracionamento de GNL  quanto a planta de etileno foram simuladas usando o software PRO II versão 9.4. Os resultados do fracionamento de GNL, mostraram que 96% de recuperação de etano, é alcançado utilizando-se 30 pratos, com a alimentação localizada no 17º prato, operadas a 1,06 da taxa de refluxo. A produção de etileno foi simulada, utilizando-se modelo mecanístico molecular com oito componentes e cinco reações, incluindo o mecanismo radical livre para a cinética de reação ao longo do reactor, sem incluir a formação de coque, considerando a influência dos parâmetros operacionais para a severidade do craqueamento.   O desempenho do processo foi avaliado com cinco parâmetros do craqueamento: Temperatura de Saída do Reactor (ROT), Comprimento do Reactor (RL), Diametro interno do Tubos do Reactor (RTID), Número de Tubos de Reator (NRT) e Relação Vapor/Etano (SER) na alimentação. Os parâmetros são variados na faixa de 100-500 mm para RTID, 0-800 m para RL, 0,1-1 para SER, 50-500 NRT e 900-1200 C para ROT. Os resultados mostraram boa concordância entre os resultados da simulação e os dados experimentais e destacaram que o desempenho do craqueamento é influenciado principalmente pela temperatura do reactor. Operando o forno com ROT variando entre 920 ^oC a 1000 ^oC e SER de 0,1 a 0,4, 400 m de RL, 250 NRT com 400 mm de RTID levou ao óptimo rendimento do produto principal

Palavras chaves: PRO-II, simulação computarizada, fracionamento, craqueamente de vapor de etano, etileno, condições operacionais optimas